E fiz florzinhas nos pés

A parte melhor de pintar as unhas é ter uma óptima desculpa para estar um 20 minutinhos sem poder fazer nada, ter de estar com as mãos quietinhas. Ou seja, poder ver episódios de Scrubs sem sentimento de culpa porque devia estar a estudar, yeey!

Metáforas

São um excelente caminho para explorarmos o que sentimos, como encaramos a vida, qual a nossa perceção acerca de alguma coisa...

Este fim-de-semana falava-se sobre isso e eu criei na minha mente uma imagem do que por lá se estaria a passar... Imaginei uma taça cheia de um líquido negro. Lentamente, tento encher a taça com um líquido branco, vai substituindo o espaço ocupado pelo líquido negro. Mas, no processo, é, talvez, mais o líquido branco que escorre para fora da taça do que aquele que fica dentro dela. São tantas as mudanças, tantas as reflexões a fazer, tanto a reter e a processar, que a maioria acaba por se perder. Sinto que não estou a aproveitar todos estes "insights" como poderia estar... Precisava de alguém que passasse uma hora por semana a ajudar-me a selecionar e integrar todas estas coisas... E isso tem um nome... Mas, melhor ainda: uma reunião semanal de dia inteiro com "aquelas" pessoas a destrinçar as minhas e as suas coisas... Isso, sim, resolveria tudo tão espontaneamente, como uma brisa de felicidade... Enfim, esta conversa ficará para outro post...

Vêem?, estou tão desgralhada!... Não consigo, sequer, seguir uma linha de raciocínio, perco-me pelos corredores da utopia...

Seria algo sobre Alzheimer?

Caramba, sei que havia alguma coisa que eu queria muito partilhar aqui no blog e não há meio de me lembrar o que é...! Que frustração!

Para que serve o teu caderninho roxo de notas que passeias na mala, Mais Velha Maria????

Da partilha

Partilhei, recentemente, com uma pessoa espacial, algo que estava aqui a balançar na garganta, hesitante, questionando a sua pertinência, espreitando, impercetível, mas desejoso de saltar cá para fora e se revelar, humilde, mas sincero.

É bom saber que, daqui em diante, vou poder falar deste assunto, tão importante para mim, com uma pessoa mais especial ainda... :) Que sentido têm as experiências da vida se não as pudermos partilhar?!

E esse 25?

Eu celebrei a LIBERDADE concedendo-me a mim própria autorização para me descalçar e esticar as pernas ao comprido no sofá. Bons tempos, estes :)

E vocês?

Só uma chamada de atenção: não estou a gozar com a situação grave do País, que também me afeta, e não podia sentir mais admiração por todos aqueles que lembram o que este dia representa para nós, indo para a rua e reclamando os seus direitos (os de todos nós), que parece que se foram perdendo entretanto... Por egoísmo, ou por outros motivos, eu escolhi celebrar Abril mais voltada para mim, este ano. Apenas isso...

Se a cabeça não viesse agarrada...

Hoje esqueci-me do telemóvel em casa. (sim, eu sou dessas...)
Sem problemas, estive sempre com o meu marido (a pessoa com mais contacto) e, como foi a celebração do nosso querido 25 de Abril, não houve telefonemas urgentes de trabalho...

O problema é que, ontem... também me esqueci!
Em pior dia não poderia ter sido!

Queria ligar para o maridão, para combinarmos a saída do trabalho (tínhamos falado em ir tratar de uns assuntos...). No meio da rua, sem acesso à internet, só tinha 10,08€ na conta e 0,40€ na carteira! Pensei, pois, em ir levantar os 10€, para ligar de uma cabine, pois sabia que, para ligar para um número fixo, necessitaria de, pelo menos, 0,50€. Qual quê? Até que arranjasse um ATM que me desse notas de 10€, tive que levar 3 negas (só tinham notas de 20€). Finalmente, consegui a nota! Fui a uma bilheteira "destrocar" a mesma e dirigi-me às cabines telefónicas. Três. A primeira dizia "Insira cartão" mas também tinha ranhura para moedas. Tentei - não dava. As moedas era rejeitadas. A segunda não dizia nada, parecia estar avariada. A terceira tinha um ar mais novinho e moderno e, ainda por cima, dizia "Insira moedas". Maravilha, pensei, É mesmo isto! Não, não era! As moedas vinham para baixo na mesma, rejeitou-mas todas. Às tantas, pensei que poderia não aceitar moedas de 0,20€... Então, decidi experimentar 1€. Nem assim. Não queriam nada comigo.

Fez-me pensar que a tecnologia é um pouco como a moda: quando chega a "nova coleção", as anteriores pura e simplesmente deixam de existir no mercado!

Pontuação da vida

Estou num ponto de viragem.

É um ponto final relativamente a algumas coisas e um ponto que marca o início de outras. É, acima de tudo, um ponto de interrogação. Às vezes, multiplica-se em três e transforma-se numa infinita reticência...

A única certeza que tenho é que o chão que piso neste momento não é uma vírgula; é um ponto. Sei, também, que vai marcar uma nova etapa da minha vida e que, no futuro, quando fizer retrospetivas, este vai sempre ser um ponto final, seguido de uma letra maiúscula. Pode não se tratar de um parágrafo, nem passar para a linha seguinte. Mas acaba uma frase e começa outra.

Às vezes, é muito difícil pôr fim a uma frase, mesmo que não seja perfeita ou que não tenha saído tal e qual como a planeáramos... Mas só assim é que conseguimos dar continuidade ao nosso texto, à nossa estória, à nossa narrativa. E também - medo para quê? Não se nos pede que acabemos já o livro e lhe demos o final épico e feliz que ele merece! Apenas que escrevamos a frase seguinte.

Nham!

É muito bom! Só é pena ser tão caro, especialmente tendo em conta o tamanhico da embalagem... Seja como for, é de louvar uns cereais assim sem (arg) passas!!! Aleluia, glória aos céus!!!!

Só sei que amanhã apanho o quimbas das 7h19...

Caros comparsas da blogosfera:

acabei de arranjar emprego... não sei bem como, não sei bem onde, não sei bem a fazer o quê... diz que vou descobrindo...

Espero ter algo mais esclarecedor para postar, dentro em breve! :)

Ca nervos!

Pessoas que têm que se ser sempre protagonistas. E que se mostram sempre muito tranquilas e descontraídas face aos desafios, ridicularizando quem se mostra ansioso, mas que, depois, nunca se comprometem com nada!

Loja do Cidadão ou Jardim de Infância?

No outro dia, fui à loja do cidadão resolver uns assuntos... Fui à de Odivelas, porque um dos sítios a que tinha que ir era os Serviços Municipalizados de Loures. Depois disto, ainda tive que ir à dos Restauradores, porque também precisava de ir à EDP, que não havia, em Odivelas. Passei o dia nisto, portanto.

E para além de resolver os meus assuntos, tive, também, tempo mais que suficiente para reparar num fenómeno recorrente nas lojas de cidadão: a presença mais que considerável de crianças pequenas! Ele é carrinhos de bebé, ele é crianças ao colo, ele é miúdos pela mão...

Bom... acaba por se tornar suspeito (no mínimo...)! Reconheço que, nalguns casos, as pessoas não tenham alternativa senão levar as crianças e que a prioridade se justifica... Mas, em muitas situações, é claramente um abuso! Por exemplo, 5 adultos em volta de um garoto a passar à frente de todos em vários balcões; ou um casal que entrou, e em que ela ficou sentada com a criança ao colo, enquanto ele resolvia as suas questões (para isso, a mulher ficava em casa com a criança, não?). Uma senhora ao meu lado estava a ficar danada com a situação e fartou-se de ralhar: "para isto, da próxima vez também peço o meu sobrinho emprestado!" e acredito que haja muita gente que o faça...

Questão de civismo.

Desculpe incomodar...

Pois que, na Páscoa, estive na terrinha e andei à procura de uma peça de roupa que precisei, de repente e sem prever. Como foi difícil encontrar mesmo o que queria, tive que entrar em 10 lojas numa só tarde, ruas acima, ruas abaixo e ruas a direito, corri a cidade quase toda...

Pobres lojistas... Devem aborrecer-se de morte!, o comércio está às moscas a maior parte do dia... E o que fazem para se distrair? Conseguem adivinhar, se eu vos disser que interrompi 8 telefonemas?

Até me senti culpada!

Já sou crescida!

Pela primeira vez, experimentei um casaco com almofadas nos ombros e gostei tanto de me ver com ele que até o comprei! :)

Gosto!

Venho dar-vos música e inaugurar uma nova etiqueta do Das duas, três!. Porque não tenho o hábito de colocar vídeos aqui no blog, mas, às vezes, pode ser interessante partilhar o que vou ouvindo! :)



Esta tem sido a minha banda sonora mental. A cada passo, lá dou comigo a murmurar: "hum-hum-hum-hum-hum-hum-hum... oh oh! ...".

E também gosto do vestido da Pink, no vídeo.

Chuva depressão

Mas que é isto?? Como é que é possível estarrmos 3 meses quase sempre a levar chuva?? A sério, isto não é retórico, que espécie de processos fisico-químicos se andam a passar que expliquem este tempo?
Calha tudo mal... É que a chuva e o tempo cinzento claramente aumentam a depressão e neste tempo de crise mais de depressão é que ninguém precisa!

Bem, portugueses são valentes, há-que tentar tornear a questão. E então, em vez de ficar a chorar em frente à janela, aproveito as férias para cozinhar e embelezar as paredes brancas do meu quarto, que já estou farta do branco! Yey!

Os sapatos, não!

Nas mudanças, há sempre algo que não se encontra... Algo que já não sabemos onde arrumámos, em que saco veio, em que divisão ficou... E a confusão de caixas, caixinhas e caixotes, mais sacas e sacos que parecem não ter fim, não ajuda nada!!! Porém, enquanto se vai arrumando e transformando a nova casa num lar, lá se dá com as coisas "perdidas".

Mas eu não estava preparada para isto! Então não é que não encontrava os meus sapatos de casamento?? Aqueles que adotei (sem p, os dedos até tremem de desdém...) como foto de perfil, para simbolizar os pés com que passei a caminhar pelo mundo! Aqueles que pretendia usar novamente, no casamento de uma querida amiga, este sábado! Aqueles que tinha mesmo que encontrar, porque amanhã preciso deles para comprar a bolsa que pretendo levar ao tal casamento e que tenho só que confirmar se a cor é a mesma!

Entrei em pânico, revirei tudo e nada!, e teve que ser o mariducho, bendito, que, vendo-me em tal aflição, fez do resgate dos sapatos a sua missão - bem-sucedida, graças aos Céus!!!

Já agora, gostam da bolsa que vi no mesmo tom?

Encontrei na Mango. Não é bem o que eu queria mas, para que conste, é dificílimo encontrar pochetes e carteiras em tons pérola, sabiam???

Habemus net!

Foi isto que o mariducho disse quando, minutos depois de termos conhecido o Papa Francisco, a internet ficou, finalmente, instalada!

E não é que, depois de 4 dias sem tv, a recuperámos logo no momento em que, na Praça de S. Pedro, anunciaram fumo branco? :)

Cenas e Pipocas V

Django Unchained, de Tarantino

Ddddddjango!!! Incrível! É sobre um escravo que é comprado por um caçador de recompensas e depois se ajudam mutuamente, o Django a caçar as recompensar e o Caçador a libertar a mulher do Django. Tudo isto contado numa história mega violenta (bem ao estilo Tarantino) e hilariante, cheia de emoções fortes e protagonizada por um elenco excelente. Aos poucos que ainda não viram: façam favor!!

Livros de volta à prateleira XXII

The Casual Vacancy, da nossa querida J. K. Rowling

Adoreeeeeei!!
Nota-se bem que a mulher já estava farta de escrever fantasias e agora dá-nos a provar de vidas bem reais, verdades nuas e cruas sobre a forma das pessoas pensarem e agirem! É a história de uma comunidade que se vê de um dia para o outro com um lugar vago no "parlamento" e das famílias dessa comunidade e da relação entre todos. Ricos e pobres, honestos e dissimulados, mulheres, homens, crianças, todos num rodopio de emoções, descobertas, traições e amores.
Está incrível, aconselho a todos!

Belo começo

Ora, hoje foi a sessão de abertura de uma aventura em que me meti: uma Pós Graduação.

Correu bem: cheguei 15 minutos atrasada, porque tinha andado a limpar o n.º 15 (e, mesmo assim, ficou o chão para amanhã). Quando terminou, os formadores despediram-se pela segunda vez e, como ninguém se levantava (porquê???), aquilo começou a ficar um pouco constrangedor. Eu comecei a remexer na minha mal, muito compenetradamente, à espera que alguém saísse, porque achei que ser a última a entrar e a primeira a sair também já era demais! Quando, pelo canto do olho, vi que umas sombras passaram a porta, levantei-me e saí. Quando vislumbrei o corredor, percebi que as pessoas que tinham saído eram simplesmente uns curiosos, que tinham ido ver de que tratava a Pós Graduação. Os meus colegas e professores estavam todos lá dentro! E nunca mais saíam!!! Fiz o corredor todo, bem devagar, e ninguém saiu!

Fiquei preocupada.

E o pior é que, depois de, no primeiro dia, ser a última a entrar e a primeira a sair, verifica-se uma grande possibilidade de, no segundo dia, voltar a chegar atrasada, pois tenho uma consulta médica no Porto, umas horas antes...

Damn it!

Não que me identifique com coelhos...

Transformando o n.º 15 num Lar #7

Só para atualizar: as pinturas acabaram, as limpezas começaram e amanhã começa o trabalho duro: acartar móveis e encaixotar trecos sem fim...

Partilho, também, quais foram os primeiros inquilinos do nosso frigorífico:

Só para não estragar..

Tenho 9 ovos e uma lata de leite condensado cozido a estragarem-se no frigorífico. Que sobremesa faço?

Gorduróóóóóóóóósaaa.......

Odeio a Telepizza! Não volto! E não volto a dizer que não volto, voltando depois, por me ter esquecido. Agora, não volto, mesmo!

Transformando o n.º 15 num Lar #6

A casa já adquiriu um cheiro característica: cheiro a tinta....

O verdolas continua verdolas. Mas já estou mais otimista, penso que será possível dar um ar feliz ao quarto, com a mobília certa (resta saber qual....). Ainda bem que o mariducho tem sempre uma palavra para me animar: "Deixa lá: se ficar bem, fica. Se não ficar bem, foda-se!".

 Hoje, finalmente, trago-vos uma foto nossa! Esta representa o quase fim!!! :)

Cenas & Pipocas #4

Pois que ontem estávamos tão estafados, que vimos um filme de animação para... animar!... Ou melhor, vi!, que ele adormeceu a seguir à primeira frase...

Rise of the Guardians / A Origem dos Guardiões

Não me vou alongar nos comentários: é um filme de animação; é giro.
E, como estavam sempre a falar de "man on the moon" e de "believe", esta música não me saía da cabeça:

Transformando o n.º 15 num Lar #5

Compensou? Hum... Não sei. Ainda vou decidir.

Mas sei que o escritório está muito e a ideia que temos para a decoração promete!
E também sei que o suposto verde-água, afinal, é um verde-verdola aparentemente horrível.
E que o nosso quarto está tão fofinho, que parece um quartinho de bebé. Também ainda tenho que decidir se isso é bom ou mau - ou assim-assim...

De resto, este dia ficará para a história da minha vida, não só pelo óbvio, mas também por ter descoberto que, afinal, o degrau mais alto do escadote não é um bilhete de ida para um encontro precoce com a morte!...

Não posso terminar sem agradecer ao E., ao N. e à S., pela ajuda, sempre acompanhda de boa disposição! E também ao mariducho, que voltou a dar provas de grande paciência comigo... Valeu!

Transformando o n.º 15 num Lar #4

Estou cansada e a precisar de dormis, mas vim só partilhar isto:

não tinha ideia de que os "preliminares" para pintar uma casa dessem tanto trabalho e demorassem tanto tempo... Ele é tapar buracos, ele é deixar secar e lixar, ele é gastar mais de três rolos (dos gordos) para isolar tudinho e não ficar uma borrada, ele é passar tinta branca nas paredes mais garridas, para que a cor suave que nós queremos apareça num tom aceitável...

Ufa! Só espero que a "consumação do ato" compense!!!

Publicidade enganosa

Só tenho um comentário a fazer a estes senhores:

Desventuras de uma "pessoa com desemprego"

Primeiro ponto: porquê "pessoa com desemprego" e não desempregada? Pelo mesmo motivo que prefiro "pessoa com deficiência" em vez de deficiente ou "pessoa com esquizofrenia" em vez de esquizofrénica. Porque, assim como uma deficiência, perturbação ou doença não define essas pessoas (elas são muito mais do que isso), o desemprego também não me define. Estou desempregada, não sou desempregada! E não só pelo carácter provisório (e curtinho, espero!!!!!) desta situação, também porque, enquanto dura, continuam a haver outras dimensões da minha pessoa, que insisto em valorizar!

Posto isto, passo a contar-vos a desventura de hoje.

Estou desempregada há dois meses, trabalhava a recibos verdes há dois anos e, apesar de ter sido sempre para a mesma entidade, só descontei para a Segurança Social nos últimos dois meses, pelo que não tenho direito a subsídio de desemprego. Seja como for, hoje fui à primeira convocatória do IEFP. Não sabia bem a que ia - lembrei-me de uma vez quando, recém-licenciada, fui a uma ação de divulgação da Força Aérea - mas previ logo que não fosse muito útil...

O local ficava a 30 minutos a pé (a uma velocidade acelerada) de minha casa, e decidi mesmo deslocar-me dessa forma, uma vez que estava sol, que o caminho é quase sempre a descer e que não valia a pena estar a gastar 2,20€ para perder uns minutos da minha vida...

Tinha razão - claro! A reunião serviu para nos dizer que havia um Gabinete de Inserção Profissional na área. E que, ainda por cima, não têm grande oferta para pessoas com formação superior (que julgo que era o caso de toda a gente que foi à reunião). À exceção de ofertas para o estrangeiro. Mas que aparecêssemos por lá na mesma, só para conhecer... Para conhecer? Para desabafar e fazer um bocadinho de catarse inútil com as técnicas?! A sério, o IEFP deve achar que as pessoas com desemprego são meros desocupados e que isso pode promover comportamentos desviantes e que, portanto, têm que ser ocupados a toda a força, nem que seja através de reuniõezinhas que não servem para nada!! Como se não bastasse, estava lá uma senhora de 48 anos com um discurso derrotista, sempre seguido de "desculpem, eu sei que estou a ser desagradável, eu até nem sou uma pessoa pessimista, mas...".

O IEFP não está adaptado para responder às necessidades de licenciados desempregados. E isto custa a crer, principalmente tendo em conta o número enorme e enormemente crescente de pessoas nesta situação. Desde há muito tempo que sinto isto: nem em termos de formação nem de (re)inserção profissional. Temos a exceção dos estágios profissionais. Mas e daí? O problema não se esgota! Eu fiz um estágio profissional em 2008/2009 e estou assim, agora! Se fosse uma empresa privada, já teria ajustado as suas respostas à realidade e ao mercado atual - ou falia! Mas as entidades públicas não precisam disso. São cegos e surdos face ao que os envolve e prestam um mau serviço. É revoltante e vergonhoso.

Resultado: voltei para casa a pé (quase sempre a subir!!), pois recusei-me a gastar dinheiro (no autocarro) com esta saída inútil e depressiva.

Cheguei derrotada. Por tudo.

Transformando o n.º 15 num Lar #3

Hoje, foram as tintas para os quartos e escritório: verde-água (mais ou menos), castanho claro / beige e azulinho (ao contrário do cinza claro em que pensámos inicialmente e que ia ficar tããão giro!!...).

São as cores que queríamos? Não exatamente.
As tintas são chiques e de qualidade? Não me parece - eram as mais baratas da loja (espero não me arrepender).
Vamos usar papel de parede com padrões e texturas lindas? Não, não vamos.

Mas vamos pintar a nossa casa: yey! :)

A despedida

Não, não vou falar do Papa...

Hoje, despedi-me de uma das pessoas mais importantes da minha vida, pela última vez antes de a ver pessoalmente dentro de, pelo menos, seis meses. Que sejam deliciosos. Fantásticos. (cidadeeeeeee...) Maravilhosos. Espetaculares. Memoráveis. Inesquecíveis.

Mas finitos.

Volta. Não quero passar a vida a não poder estar contigo.

Pérola do dia #1

Trabalhei num projeto de intervenção comunitária num bairro social.

Depois, o projeto fechou e pensei que não mais ouviria as pérolas quotidianas que aquele contexto oferece.

Enganei-me: como volto ao bairro recorrentemente, mais cedo ou mais tarde, a pérola tinha que aparecer. Hoje, foi esta:

A Mais Velha: "Bom dia!"
Mãe de uma miúda do projeto, que sempre teve a mania que era mais nova que a filha (e a filha tem 13 anos): "Oi, nina!"

Nina?!?!? Olha a confiança...........

Transformando o n.º 15 num Lar #2

Desta vez, foi a cama, um móvel para a casa-de-banho (amanhã vamos buscar o irmão ao LIDL) e um conjunto de mesa e quatro cadeiras para a cozinha... Tudo com nomes suecos, hehe...

E já falta pouco para começarmos a viver com coisas empacotadas em caixotes e caixas de plástico, antes que consigamos comprar o resto da mobília... Mas Roma não se fez num dia e o n.º 15 também não!

Cascais

Hoje, eu e o mariducho decidimos aproveitar um lindíssimo domingo de sol, com um passeio até Cascais.

Não contávamos é que todos os restantes Portugueses tivessem a mesma ideia... E o nosso passeio para relaxar tornou-se numa tarde de stress no meio de trânsito!!... Valeu que chegámos à praia do Guincho e estacionámos, ficando ali a admirar a paisagem (visual, olfativa e sonora): o mar, as rochas, a maresia, o som das ondas... Ainda demos um passeiozinho pela falésia, mas depressa recolhemos ao carro, como todas as outras pessoas que ali estavam (até parecia uma sessão de cinema ao ar livre!), porque o solzinho estava no céu, mas o frio era de rachar!

Enfim, serviu para me lembrar que, às vezes, vale a pena sair de casa, nem que seja só para ler um livro... :)

A foto não é minha, porque ficámos sem pilhas na máquina... :(

Sozinha em casa

Chuva e, até, alguma trovoada, lá fora.
Uma mantinha.
Um filme que já deu na TV há 5 dias.
E... Nestum!

Hoje, é esta a minha onda! :)

Transformando o n.º 15 num Lar #1

Hoje, comprámos o frigorífico (combinado) e a máquina de lavar roupa para o "n.º 15"! :)

Foi uma emoção! Mas deu o seu trabalho... Depois de andarmos a ver esta e aquela loja, este e aquele modelo, avaliando minuciosamente a relação qualidade-preço dos eletrodomésticos, eis que tomámos a decisão de quais iriam ter o privilégio de fazer parte da nossa família! :)

Dirigimo-nos, então, à loja mais próxima do "n.º 15" e solicitámos os ditos cujos. Que ali não havia. E as voltas que demos à cabeça para tentar recordar onde os tínhamos visto!... É que já são tantas horas acumuladas de procura, em todo o lado, da melhor oportunidade de compra de eletrodomésticos e mobiliário, que perdemos o rasto ao caminho já percorrido! Lá nos lembrámos. Era longe. Que procurássemos em tais e em tais lojas, na localidade assim-assado e no centro comercial assim-cozido. Fomos, portanto, a uma loja não muito afastada onde constava que existiam os produtos pretendidos. Mentira. Era só a máquina de lavar roupa. Que, ainda por cima, era filha única e estava riscada! Olhámo-nos e percebemos que o nosso destino estava, mesmo, naquela loja mais afastada. E não é que chegámos lá e percebemos que só tinham o frigorífico?... Santa paciência! Dali não saímos!! Acabámos por escolher outra máquina de lavar, mais cara (óbvio!), mas melhor, segundo aparenta... De qualquer modo, sentimos que fizemos um bom negócio!

Cá estaremos para confirmar... :)

Fazer a diferença

Estando desempregada há quase dois meses, eis um vídeo inspirador :)

Prometo!

A promessa mais frequente neste blog é: eu hei-de vir cá mais vezes!!! E somos honestas quando o fazemos! Dias depois, a realidade (nem que seja só a realidade interna) muda e, com  a mudança, decresce a disponibilidade para atualizar o Das duas, três!...

Mas, apesar de tudo isto se repetir over and over, acabamos por voltar a fazer a promessa. Com a mesma honestidade de sempre.

E eu cá estou, a picar o ponto! :)

Já agora, vale a pena pensar nisto

É um bocado triste por ter sido em neurologia, mas hoje nas consultas aprendi um ditado:

"Filho és, pai serás!"

António Variações "naquela altura do mês"

Viver no Porto

Ou compras um guarda-chuva dos bons, daqueles grandes e pesados e fortes e grandes.. ou tas bem lixado.

Cenas e Pipocas III

Terrível. Péssimo. Mesmo, mesmo mau.
Um filme que prometia pelo elenco, mas não vai mesmo além de "pretty faces". Zero de emoção e profundidade, uma treta do início ao fim.