sábado, 11 de dezembro de 2010

Pêgas das azeitonas!!

Caros leitores, quem já foi alguma vez à apanha da azeitona, ponha a mão no ar. Pois, bem me parecia... Então fiquem aqui com o conselho de uma novata na matéria: ninguém devia morrer sem ir a uma apanha da azeitona. Principalmente à minha. Toda a gente, mesmo. Porque assim sobrava menos trabalho para mim.
Enfim.. filha de filhos de gente que trabalhou no campo tem de se dar ao trabalho, para não ficar muito ao lado dos conhecimentos agricultísticos da família. E também tem de fazer o que lhe mandam, neste caso é mais por aí...
Adoro azeitonas quase tanto como de pipocas de cinema. E custa-me muito a forma como este fruto delicado é tirado da árvore que lhe deu origem e sustento. É que, para quem não sabe, a técnica da apanha da azeitona é basicamente pôr umas lonas debaixo da oliveira, mandar umas catanadas aos ramos da dita e arrebanhar as azeitonas que caem. Mas assim de forma muito violenta! Horrível. Só é bom para quem tem muito stress acumulado ou para quem gosta de andar à porrada. Pega na vara e bate nos ramos até não sobrar azeitoninha na árvore. Na verdade caem mais folhas do que azeitonas, enfim, pode dizer-se que é uma altura negra para as oliveiras, que ficam despidas de todo.
Mas o problema real disto tudo e vê-las, às azeitonas, a voar por todo o lado, a cairem em tudo o que é sítio, menos nas lonas, claro, onde é fácil apanhá-las! Ai não, sabendo que o que lhes espera é serem esmagadas e espremidas até ficarem sem ponta de sumo, também eu fugia daquela maneira...

Depois logo vos digo que tal ficou o azeite ;)

3 comentários:

A mais velha disse...

eu safei-me eu safei-me!!!

hihihi...

Cinderela disse...

:) Em Vila Flor a apanha da azeitona também já começou. Eu já há muitos anos que não vou, mas em miúda também fiz questão de experimentar, porque os meus avós tinham vários olivais.
Apesar das mãos roxas do frio e da hora indecente a que se sai da cama (os trabalhos no campo normalmente são para gente madrugadora), vale a pena pelo convívio, pelo piquenique à hora do almoço, pelo contacto com a natureza. Fiquei com algumas saudades, confesso.

Cinderela disse...

A mais velha, relativamente àquilo do Winnie the Pooh, a pós-graduação não é em Psicologia da Criança, nem nada que se pareça. É em Mediação Famliar, e estávamos numa disciplina de Resolução de Conflitos. Tem tudo a ver com o Winnie, portanto :S