quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de Portugal e de Camões e das Comunidades e de tudo e tudo

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo detsa vida, desconntente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa sem remédio de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te
Quão cedo de meus olhos de levou.



e saber o soneto todo de cor, Mãe? Ah poizé....

1 comentário:

A mais velha disse...

lindo, digno de lágrima ao conto do olho...