Feliz Natal para todos!

Este Natal será diferente. Em tudo.

Nas pessoas.
Nos projectos. (nas resoluções de ano novo, que já estamos a ponderar mentalmente)
Nos votos.
Nos presentes.
Nas tradições - espera... Nisto, acho que vai ser muito parecido. Mas só nisto.

No espírito.

Mudar

Mudar é lixado.
Mesmo quando é para melhor.

Mudar é deixar o nosso cantinho - mesmo quando o nosso cantinho é frio e vazio. O frio e o vazio eram o nosso conforto e é ele que nós sabemos. Mudamos para um cantinho mais aconchegado, mas que não conhecemos. Estranho. Dúbio.

Mudar é abandonar projectos antigos que nos faziam sentido - mesmo quando já não fazem. Custa deitar fora todo o investimento depositado neles, pela janela da nossa consciência.

Mudar é perder pedacinhos de identidade - mesmo quando, em troca, ganhamos outros pedacinhos, mais coloridos.



Mudar é dizer: "A partir de agora, não fazes parte do meu presente". Mas, para o bem e para o mal, farás sempre parte da minha vida.

Particular Interesse Solidário Com Jornais Amarrotados

Já foste a minha maior esperança, a minha maior alegria!
Foste uma grande ansiedade, uma pequena garantia, uma alternativa, uma fuga...
Foste o possível futuro.
Mais tarde, uma desilusão, primeiro pequena, depois, grande, enorme, gigantesca, até insuportável!
Foste o paraíso perdido, a promessa abandonada, a auto-censura, a culpa...
Tornaste-te numa angústia, numa vergonha, num desespero que eu temo sentir...
Foste, ainda, um renascimento, um sorriso tímido, uma chama que não se apagou e ameaçou incendiar a minha vida.
Acabaste com as minhas reservas de energia psicológica e transformaste-te numa indiferença depressiva, na desmotivação vital, neste ponto de interrogação cuja sombra me cega e escurece o amanhã...

Já não te quero; quero, apenas, que te comprometas com um caminho: qual? já não importa.

Se um é bom, imaginem nove!

Adoro a voz (sempre!), adoro o vídeo...

Pêgas das azeitonas!!

Caros leitores, quem já foi alguma vez à apanha da azeitona, ponha a mão no ar. Pois, bem me parecia... Então fiquem aqui com o conselho de uma novata na matéria: ninguém devia morrer sem ir a uma apanha da azeitona. Principalmente à minha. Toda a gente, mesmo. Porque assim sobrava menos trabalho para mim.
Enfim.. filha de filhos de gente que trabalhou no campo tem de se dar ao trabalho, para não ficar muito ao lado dos conhecimentos agricultísticos da família. E também tem de fazer o que lhe mandam, neste caso é mais por aí...
Adoro azeitonas quase tanto como de pipocas de cinema. E custa-me muito a forma como este fruto delicado é tirado da árvore que lhe deu origem e sustento. É que, para quem não sabe, a técnica da apanha da azeitona é basicamente pôr umas lonas debaixo da oliveira, mandar umas catanadas aos ramos da dita e arrebanhar as azeitonas que caem. Mas assim de forma muito violenta! Horrível. Só é bom para quem tem muito stress acumulado ou para quem gosta de andar à porrada. Pega na vara e bate nos ramos até não sobrar azeitoninha na árvore. Na verdade caem mais folhas do que azeitonas, enfim, pode dizer-se que é uma altura negra para as oliveiras, que ficam despidas de todo.
Mas o problema real disto tudo e vê-las, às azeitonas, a voar por todo o lado, a cairem em tudo o que é sítio, menos nas lonas, claro, onde é fácil apanhá-las! Ai não, sabendo que o que lhes espera é serem esmagadas e espremidas até ficarem sem ponta de sumo, também eu fugia daquela maneira...

Depois logo vos digo que tal ficou o azeite ;)

Se... não tiveres uma vida!

Teorias d'O Pai:

"Dizes que o custo de vida em Lisboa é mais caro, mas não tem que ser... A renda até pode ser mais cara, mas, de resto, não tens que ter mais despesas do que as que tens aqui... Se nunca saíres à noite, se não comeres fora, se morares perto do trabalho e andares sempre a pé... "


Agora reparei que, aqui, com um bocadinho (assim uma migalha) de vida ainda gasto menos do que lá, sem vida nenhuma... Venha a resposta, que já não me aguento!

Conselho de Dezembro

"Não importa o que fizeram de mim; o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim"
(Jean-Paul Sartre)

This is my luck! ou Not meant to be..

Ora hoje, depois de mais um dia de aulas e avaliações, aqui a Mais Nova decidiu ficar pela faculdade a descansar um bocadinho antes de voltar ao estudo. "O quê?? Ficar a descansar na faculdade??" perguntam vocês, cujas faculdades são trites e servem só para estudar. Pois sim, meus caros... No entanto, antes de cantar de galo, devia ter verificado se o salão de alunos estava aberto. Não estava.. encerrado para aulas de dança de salão. Fockers! Bem, não há problema, há sempre a sala dos computadores e o que eu queria mesmo era ver um episódio de Frineds anayway, so.. Mas também não tive sorte.. encerrada para curso de photoshop. Suckers!!
Bem, fui lanchar e tomar mais um café e basicamente fazer não sei bem o quê mas sei que, no entretanto, perdi os phones (não há colunas na sala dos pcs)... Logo na altura em que tinha acabado o curso de photoshop!! Dammit!!!
Long story short, acabei por ir dar com eles nos "perdidos e achados". Yey, óptimo, lá vou toda feliz e contente (como as artérias e as veias - lembras-te Mais Velha? ;) para a sala dos pcs.
Outra coisa muito fixe que a minha faculdade tem é um domínio nos pcs a que toda a gente tem acesso com todas as musicas, todos os filmes, jogos e - o melhor - todas as séries do mundo. Cá vou, então, prontinha para uma sessão de Friends antes de voltar ao estudo e não é que... o domínio não dá. Não dá, simplesmente, não abre... GRRRR
E, claro, até me podia entreter a jogar Blitz, não fosse a net estar lentra pra chuchu..
Pronto, em vez de:
1-ir descansar para o salao
2-ver um episodio de Friends
3- jogar blitz
vim só fazer esta posta e lá se foi o intervalo.

Raisparta!