Hoje comprei uma embalagem de medicamentos por 0,18€.
Aposto que não fazem nada!
Este é um blog de duas irmãs que, como tantas outras coisas, juntas, representam mais do que a sua soma... Por isso, destas duas se fazem três - eu, tu e nós, numa interacção dialéctica cuja responsabilidade está por apurar...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A arte do "Insiste!... Insiste!... Insiste!..."
Pessoa: "Não pode fazer isto que você quer fazer"
A mais velha do antigamente: "Está bem" e ia chorar para o canto.
Pessoa: "Não pode fazer isto que você quer fazer"
A mais velha hoje: "Mas mas... Também era só um bocadinho... e não custava nada... e olhe que era mesmo muito importante... e vá lááááááá... e blábláblá"
Pessoa: "Está bem" (sua chata, já não te posso ouvir, já me arrependi do momento em que te disse que não!!!)
Estou orgulhosa de mim! :)
A mais velha do antigamente: "Está bem" e ia chorar para o canto.
Pessoa: "Não pode fazer isto que você quer fazer"
A mais velha hoje: "Mas mas... Também era só um bocadinho... e não custava nada... e olhe que era mesmo muito importante... e vá lááááááá... e blábláblá"
Pessoa: "Está bem" (sua chata, já não te posso ouvir, já me arrependi do momento em que te disse que não!!!)
Estou orgulhosa de mim! :)
sábado, 16 de outubro de 2010
Livros de volta à prateleira XII, XIII, XIV, XV
Ora vamos lá actualizar isto.. de facto, não acabei de ler o "Praia das maçãs", que tava a ser uma seca e tinhas coisas fixes para ler na lista de espera. Eram elas:
Recomendado pela Carolinda, um livro que não tem nada a ver com o título. História que já deu uma mini-série, conta a vida de uma mulher no verdadeiro sentido da palavra. Com todas as complicações e complexidades que alguém do sexo feminino carrega aos ombros. Fracas, mas resisitentes, mães mas sedutoras, importantes mas minorizadas. Gostei muito, obrigada :)
Recomendado, desta vez, pela Mãe. Era uma vez uma família feliz que teve uma filha com osteogénese imperfeita. E tudo muda apartir daí. Acho que pensamos pouco em como será ter um filho com uma incapacidade e este livro pos-me a pensar em todos os problemas, mas também conquistas e metas envolvidas numa situação como esta. É um livro principalmente sobre amor e amizade que recomendo vivamente. Tem o bónus de estar bastabte dentro da minha área, o que não quer dizer que quem não gostar minimamente de medicina não vá gostar do livro.
A minha escolha para estas férias. Para dizer a verdade, não gostei nada de 90% do livro. Os primeiros 90%, ainda por cima. Mas tem um fim que, embora completamente idiota, fez o livro ter algum sentido. Por isso não posso dizer que não gostei e, para quem o ler, só recomendo que cheguem ao fim. É um estilo Dan Brown, mas muito pior. Não há grande história para além do mistério principal e os acontecimentos sucedem-se de forma tão rápida e tão fora da realidade que chega a ser ridículo.. "Agora você trabalha para a CIA - O quê, mas eu não quero! - Sabe bem do que nós somos capazes.. - Pronto está bem." Enfim, pronto, estou a exagerar, mas vocês percebem a ideia..

Ouvi tanto falar deste livro que tive de ler. Gostei muito, lê-se rápido e é quase como se estivessemos a ouvir alguém contar a história da sua vida. Tanto, que há passagens do tipo: "levantei-me e parecia que ia desmaiar, mas depois... não desmaiei". Aconselhos a todos, principalmente a adolescentes que não sabem o que querem da vida e sentem que não pertencem a lado nenhum nem a ninguém. Vocês não estão sozinhos ;) Além disso, já tinha saudades de ler alguma coisa em inglês que não fosse um livro de estudo :p



Passou muito tempo, não se ainda li algum pelo meio, se me lembrar depois rectifico a situação :)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Há consulta de Nutrição neste CS...
Assisti a uma cena deplorável no Centro de Saúde...
Uma criança obesa --> uma mãe que levanta a camisola da mesma criança, para mostrar à vizinha o estado vergonhoso em que está a sua barrigona --> a mesma mãe, que se dirige a uma máquina de comes e bebes, no mesmo Centro de "Saúde" (?) e dá à criança um chocolate, às 15h --> ainda a mesma mãe, que, face ao "hummm" do seu deliciado filho, reforça o seu amor ao chocolate, rindo muito e dizendo "é tão bom, não é filho??!!"
O drama! O horror! (esta é para ti, L.) :)
Uma criança obesa --> uma mãe que levanta a camisola da mesma criança, para mostrar à vizinha o estado vergonhoso em que está a sua barrigona --> a mesma mãe, que se dirige a uma máquina de comes e bebes, no mesmo Centro de "Saúde" (?) e dá à criança um chocolate, às 15h --> ainda a mesma mãe, que, face ao "hummm" do seu deliciado filho, reforça o seu amor ao chocolate, rindo muito e dizendo "é tão bom, não é filho??!!"
O drama! O horror! (esta é para ti, L.) :)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
"A vida é curva, não uma linha"
Que estupidez, Pedrocas!
Então não existem linhas curvas? Ainda se fosse "a vida é curva, não uma recta"... e depois arranjavas uma rimazeca qualquer, assim cmássim as tuas letras não fazem o mínimo sentido...
Então não existem linhas curvas? Ainda se fosse "a vida é curva, não uma recta"... e depois arranjavas uma rimazeca qualquer, assim cmássim as tuas letras não fazem o mínimo sentido...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
a república ta velhota...
"Admiramos os rios, os riachos, os montes, os vales, e o meu pai acaba sempre por dizer «há lá coisa mais linda que o Largo 5 de Outubro», que foi onde ele nasceu em Vila Flor, às três e meia da tarde, e a minha mãe pronto, amua até dali a um quarto de hora que é quanto duram os amuos dela. Durante esse quarto de hora, o meu pai aproveita para gabar, pela 486.ª vez, as maravilhas do seu largo, da sua terra, da água das suas fontes, da cor dos ovos, do sabor das couves, e do som dos sinos.
Depois encavalita a Rosa num dos joelhos e pergunta:
— Rosinha, o que é que aconteceu no 5 de Outubro?
E a minha irmã, muito bem mandada, responde:
— A República.
Mas engasga-se pelo meio da palavra, que é grande de mais para os três anos dela, e põe «rr» onde eles não existem, e tira o «1» donde ele devia estar, e fica assim uma república um bocado às três pancadas, mas o suficiente para o meu pai estalar de contente:
— Rica menina!"
Chocolate à Chuva, Alice Vieira
Depois encavalita a Rosa num dos joelhos e pergunta:
— Rosinha, o que é que aconteceu no 5 de Outubro?
E a minha irmã, muito bem mandada, responde:
— A República.
Mas engasga-se pelo meio da palavra, que é grande de mais para os três anos dela, e põe «rr» onde eles não existem, e tira o «1» donde ele devia estar, e fica assim uma república um bocado às três pancadas, mas o suficiente para o meu pai estalar de contente:
— Rica menina!"
Chocolate à Chuva, Alice Vieira
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