quarta-feira, 22 de julho de 2009

Poema que não cumpre as regras das sílabas métricas

Desisto.
Tudo farei para esquecer.
Procurarei permanecer
Na desistência em que insisto.

Calo.
As palavras censuradas
Que não ousam ser escutadas.
Já não sou eu, quando falo.

Termino.
Sem mais lutar ou fingir.
Venceu-me o medo de cair.
O silêncio é o meu hino.

4 comentários:

A mais nova disse...

quando morreres vou compilar os teus poemas e mandar fazer um livro. como sei que vais morrer primeiro que eu? os melhores vão na frente :)

pah, ando uma irmã mesmo fixe eu... não é normal, deve ser de tanto exame...

A mais velha disse...

andas andas...
tenho um mau pressentimento... :)

então vais deixar-me morrer antes de compilares os meus trabalhos?

é bem. escuso de passar pela humilhação. hehe

A mais nova disse...

claro.. já agora querias ter glória ainda viva não?! hás-de morrer na penúria como todos os grandes poetas... :p

A mais velha disse...

but but... me no grande poeta!...

please let me die a little bit rich... :)